Aruba e Curaçao é com a GOL

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Origem	Destino	Saída	Chegada
Brasília (BSB)	Curaçao (CUR)	17h20	21h35
Curaçao (CUR)	Aruba (AUA)	22h35	23h15
Aruba (AUA)	Brasília (BSB)	0h15	6h30

Origem	Destino	Saída	Chegada
São Paulo (GRU)	Caracas (CCS)	11h00	14h30
Caracas (CCS)	Aruba (AUA)	15h15	16h55
Aruba (AUA)	Caracas (CCS)	20h20	21h05
Caracas (CCS)	São Paulo (GRU)	21h45	06h00

Curaçao investe para conquistar turistas brasileiros. As belas praias da ilha, que fica no mar do Caribe, encantam pelas águas claras e pela opção de esportes aquáticos. E há muito mais para explorar, como a bela arquitetura holandesa

As águas cristalinas do Caribe inspiraram o cinema, a música e a pintura. Há quem diga que para se falar de todas as tonalidades de azul do mar é preciso visitar a região, pois não existe algo igual em lugar nenhum do mundo. Exageros à parte, mas com um fundo de verdade, o Mar do Caribe é um convite para conhecer o colorido mundo aquático ou praticar esporte. O calor durante quase todo o ano e as belas praias compõem um lugar perfeito para quem quer passar férias. São com esses elementos que Curaçao, a principal ilha das Antilhas Holandesas, que fica no Caribe, quer conquistar mais turistas brasileiros.

Bon Bini, brasilero! A frase em papiamento, um dialeto desenvolvido pelos crioulos e quer dizer “bem-vindo, brasileiro”, é repetida em entrevistas pelos representantes do governo de Curaçao responsáveis pelo turismo. Até dezembro, cerca de R$ 1 milhão será gasto em propaganda para divulgar o que tem de melhor na ilha para seduzir os brasileiros, que aparecem como alternativa para a queda de turistas com a crise financeira mundial.

Com a opção semanal de voo direto do Brasil para Curaçao – uma parceria com a empresa Gol – e as promoções oferecidas para hospedagem, a expectativa do governo é de dobrar a ida de brasileiros para a ilha. “Nas últimas temporadas, recebemos cerca de 3 mil brasileiros em Curaçao. Estamos investindo em publicidade, visitas ao Brasil para apresentar nosso potencial e ainda trazemos pessoas para conhecer a cidade”, conta Brenda Benjamim, diretora de marketing da Curaçao Turismo. Atualmente, segundo ela, holandeses, americanos e venezuelanos são a maioria dos 402 mil turistas que visitam anualmente o local.

E o que faz de Curaçao ser tão especial entre as ilhas do Caribe para atrair a atenção dos brasileiros? A natureza. O sol na ilha dura quase todo o ano – e a temperatura fica entre 27 e 28 graus Celsius. Segundo informações dos moradores, o período mais intenso das chuvas é de novembro a janeiro e o local está livre da passagem de furacões.

No caminho para as praias mais frequentadas, um olhar atento para a vegetação o fará lembrar do Nordeste brasileiro. Mas as comparações param por aí. Ao chegar ao destino, não há como não admirar as cores fascinantes. No horizonte, o azul do céu se funde com a cor do mar, que varia com a proximidade da orla, num degradê encantador. A água é cristalina – nem precisa mergulhar nas profundezas para encontrar peixes coloridos e de diversos tamanhos. Ao mergulhar com snorkel ou máscara, é possível acompanhá-los e até senti-los tocar em seu corpo. A visibilidade atinge 40 metros de profundidade, segundo mergulhadores profissionais.

São 36 praias de areias brancas e o topless é permitido na maioria. Como há praias particulares ou pertencentes a hotéis, é bom conferir as regras do local antes. No Breezes Curacao Spa & Casino, por exemplo, há uma área reservada para o topless, que fica afastada do espaço de recreação das crianças. Mas há hotel que não permite em sua praia tomar sol com os seios de fora, prática comum principalmente entre as turistas holandesas.

Algumas praias são particulares. O preço varia e depende do dia da semana. Em Porto Mari (Oeste), a entrada custa 2 dólares de segunda a sábado e 3 aos domingos e feriados – crianças até 12 anos são liberadas do pagamento. Há até uma praia, a Cas Abao (ao Norte), em que a cobrança é por veículo. São 7 dólares por carro, mas somente para quatro ocupantes. Os administradores não abrem exceção a essa regra, mesmo se o veículo for com maior capacidade de passageiros. Os guias turísticos locais estão orientados a não tentarem burlar a determinação.

Se o turista se cansar só do banho e do mergulho em águas rasas, existem opções, que vão desde massagem nos quiosques a esportes aquáticos mais radicais. Todos os serviços são cobrados à parte. O pagamento pode ser feito em dólar americano ou florim, moeda oficial das Antilhas Holandesas – aliás, no comércio também aceitam-se as duas moedas e os produtos estão especificados com os dois valores.

Kenepa Grandi (ao Sul) é uma das praias públicas mais visitadas. Senta-se no alto da pedra para contemplar o mar e a brisa que bate é algo que inspira compositores. Se sentir fome com o cheiro do churrasco preparado pelos curaçolenhos na praia, uma alternativa é comprar quitandas num quiosque que toca música caribenha. “Minha família trabalha aqui há 20 anos”, conta Lisette Lochen, enquanto entrega um kala, o bolo feito com ovo, feijão, sal e pimenta. Há também doce de leite, cocada, tamarindo (cozido) e marisco, com preço em torno de US$ 1,50.

Vale a pena conhecer Klein Curaçao (Pequena Curaçao), uma pequena ilha a cerca duas horas de barco do arquipélago principal. O passeio custa 75 dólares e dura o dia todo (das 7 às 17 horas). Além da viagem, estão inclusos lanche, almoço, bebidas (sem álcool), além de cadeiras de praia e máscaras para mergulho. A água do mar continua com suas tonalidades de azuis no local e, se tiver com sorte, poderá encontrar tartarugas. Um antigo farol e um navio encalhado chamam a atenção em Klein Curaçao, que não é habitada.